“Via Crucis”, de Henri Ghéon, na igreja de São Francisco, em Alenquer

“Via Crucis”, de Henri Ghéon, na igreja de São Francisco, em Alenquer

30/03/2006 0 Por hernani

Na igreja de São Francisco, em Alenquer

“Via Crucis”, de Henri Ghéon

VIA CRUCIS, representada pelo Grupo Cénico Palmira Bastos, relata-nos os últimos passos de Jesus Cristo de uma forma crítica, provocativa e reflexiva.

"Via Crucis", na Igreja de São Francisco, em Alenquer

“Via Crucis”, na Igreja de
São Francisco, em Alenquer

Considerada uma das mais significativas celebrações cristãs de todo o mundo, a Semana Santa recorda a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo. A Via Sacra, que faz parte das celebrações da Semana Santa, é percorrida simbolicamente para que os fiéis recordem a paixão e morte de Cristo. São 14 estações, desde o Tribunal que condenou Jesus Cristo à morte, até ao santo sepulcro.
Incluído no programa das comemorações da reorganização e revitalização da “Irmandade de Santa Cruz e Passos de Nosso Senhor Jesus Cristo de Alenquer”, teve lugar, na Igreja de São Francisco, em Alenquer, no dia 26 de Março de 2006, uma representação cénica da Via Sacra.
VIA CRUCIS, escrita pelo dramaturgo e poeta francês Henri Ghéon (1875-1944), relata-nos os últimos passos de Jesus Cristo de uma forma crítica, provocativa e reflexiva. As 14 estações ilustram a agonia de Jesus Cristo, desde o julgamento, por Pilatos, até à Ressurreição, através de um jogo cénico onde intervêm vinte e oito personagens, entre narradores, recitadores, figuras, coro, multidão e meninos da Cruz.
Embora seja uma história sobejamente conhecida, na verdade o espectador a todo momento é convidado a reflectir sobre as fraquezas e ambições dos homens e o medo e a angústia de Jesus Cristo a caminho do Calvário.
É um texto com cerca de cem anos, mas parece que foi escrito hoje, pois “tudo é questionado”; desde a relação com os seguidores até as várias quedas durante o caminho e a crucificação, todas as passagens levam o público a pensar.
A interpretação deste trabalho de Gheon é do Grupo Cénico Palmira Bastos, de Aldeia Gavinha, sendo a encenação e preparação dos actores da responsabilidade de António Rodrigues Guapo.

HENRI GHÉON – (1875-1944)

Henri-Ghéon

Henri-Ghéon


Henri Lèon Vangeon, conhecido como Henri Ghéon, poeta e dramaturgo francês, recriou o drama religioso medieval, nas décadas de 1920-1930. Muitas de suas peças, são baseadas em histórias bíblicas e nas vidas dos santos.

NARRADORES
Vasco Miguel
Fernanda Miguel
Maria José Ricardo
Manuel Baptista
RECITADORES
António Porfírio
Paula Cipriano
FIGURAS
Pedro de Almeida
Joana Fonseca
Madalena Miguel
Pedro Caldeira
CORO
Rosa Miguel
São Munhá
Soledade Fale
Fernando Silva
Lurdes Ribeiro
MULTIDÃO
Mário Lopes
Ana Maria Fragoso
Margarida Comporta
Marta Miguel
Mariana Tavares
Madalena Januário
Rosário Guapo
Helena Lopes
Maria João Fonseca
Flávia Silva
Giovani Alves
MENINOS DA CRUZ
João Guapo
João Januário
ÓRGÃO
Ricardo Porfírio
LUZES E SOM
Manuel Silva e Filho
CARPINTEIRO
Ricardo Onofre
GUARDA ROUPA
Rosa Bailão
ENCENAÇÃO E PREPARAÇÃO DE ACTORES
Rodrigues Guapo

 

Hernâni de Lemos Figueiredo
©Hernâni de Lemos Figueiredo (2006)

Director do Jornal D’Alenquer

in Jornal D’Alenquer, 30 de Março de 2006 (00:42), online

 

 

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