Terceira Tertúlia Poética da Alenculta

24/05/2015 0 Por hernani

Tertúlia Poética da Alenculta – 23/5/2015
Ontem, 23 de maio de 2015, a Alenculta levou a efeito o 3.º encontro da sua família poética. Esta noite de sábado, dedicada à “simplicidade da vida do século XX”, teve como convidado especial o “Poeta d’Arruda”, José Francisco da Silva.
Ontem, 23 de maio de 2015, a Alenculta levou a efeito o 3.º encontro da sua família poética. Esta noite de sábado, dedicada à “simplicidade da vida do século XX”, teve como convidado especial o “Poeta d’Arruda”.
José Francisco da Silva é um autor com obra publicada, e várias vezes premiado; a primeira vez foi com brinquedos, na escola primária, algum tempo antes de ter estreado o primeiro calçado, o que só aconteceu no dia que fez o exame da 4.ª classe.
O Poeta d’Arruda teve uma infância difícil, mas enriquecedora em ensinamentos para a vida. A partir dos 11 anos de idade tratava de bois de trabalho e dormia com eles. Também foi pastor de ovelhas e tratador de vacas leiteiras. Igualmente foi servente de pedreiro e de ladrilhador, tendo como cenário certo o campo, onde sempre o esperava o cavar e o ceifar. Finalmente, aos 17 anos era um pedreiro em início de carreira.
Após o serviço militar, com uma ida a Angola, foi o regresso a casa… e às “obras”. Foi um período muito rico em criação literária, e foi uma sua confidente, a “gaveta amiga”, que acolheu esse seu volumoso trabalho. Toda esta “vida vivida” serviu de pano de fundo à sua autobiografia, “A minha vida em pormenores”. Escreveu ainda a cegada “Os Mendigos do Amor”, mas o livro que lhe é mais querido é as “Memórias de Soldado (1972/1974) ”.
Esta reunião, da Tertúlia Poética da Alenculta, dedicada à “simplicidade da vida do século XX”, foi um serão bem passado. Antecedeu a visita às instalações da Alenculta, e concluiu com a assinatura do Livro de Honra e com o “Alenquer de Honra”, um conceito criado pela Alenculta com a parceria da Viniquer. Ainda houve tempo para a troca de prendas, neste caso a permuta de livros.