XIX Feira da Ascensão (Actividade Económica)

XIX Feira da Ascensão (Actividade Económica)

01/06/2000 0 Por hernani

XIX Feira de Ascensão

Atividade Económica


Ascensao_Cartaz2000

A estrutura produtiva de Alenquer é muito diferenciada, assentando a sua especialização, sobretudo, na agricultura e na indústria extractiva e, também, na construção civil, enquanto a indústria transformadora apresenta um peso relativo semelhante ao do distrito de Lisboa. Trata-se de uma estrutura produtiva idêntica à dos concelhos envolventes (exceptuando-se V. F. Xira)
AGRICULTURA
Os mais significativos instrumentos de desenvolvimento agrícola da zona de Alenquer (e da região onde se insere), têm sido a sua proximidade a Lisboa e a posição estratégica que ocupa, quase no centro do país demográfico.
Esta vertente é extremamente relevante sobretudo pelo acesso aos mercados de produtos e factores. Evidentemente, esta vantagem comparativa, que está na base de todo o desenvolvimento da região, só poderá ser preservada com uma constante beneficiação das vias de comunicação.
– O sector agrícola ocupa, no Concelho, 21.364 há. A área florestal – 7.309 ha; os restantes 2.018 ha têm diversas utilizações. Nele enquadra-se 32% da população activa.
– Existem, no Concelho, 4.647 explorações agrícolas: com menos de 1 ha – 1.768; de 1 a 5 ha – 2.369; de 5 a 20 ha – 398; de 20 a 50 ha – 57 e com mais de 50 ha – 25.
– A vinha – o sector mais marcante no contexto agrícola concelhio, ocupa 7.879 ha e 6.425 ha são utilizados para a cultura de vinha para vinho. Os restantes 1.464 ha estão afectos à produção de Uva de Mesa.
As adegas produzem, anualmente, 131.496 hl de vinho e os produtores individuais 139.573 hl.
Existem diversos V.Q.P.R.D’s – Vinhos de Qualidade Produzidos em região Demarcada.
COMÉRCIO
O sector terciário representava em 1981, apenas cerca de 29% do emprego do Concelho, confinando-se aos serviços pessoais e colectivos (14%) e ao comércio e restauração (11%) – O quadro actual será, porventura, mais favorável ao sector mas não existem disponíveis dados indicadores.
O peso destes subsectores na estrutura concelhia é inferior à média da própria área envolvente.
Dos quase 4.000 activos no terciário que em 1981 residiam no Concelho, praticamente metade exerciam a sua actividade nos serviços pessoais e colectivos. Cerca de 1.500 indivíduos trabalham no comércio.
À excepção do sector grossista, o comércio do Concelho é, basicamente, de pequena dimensão e de apoio local.
INDÚSTRIA
O sector da indústria extractiva assume no Concelho uma expressão muito significativa a vários níveis.
Do ponto de vista das empresas que exploram ou utilizam os seus produtos como “impute”, trata-se de uma actividade muito relevante, quer porque evidencia elevados níveis de rentabilidade, quer pelo seu alcance estratégico no abastecimento do mercado regional.
Do ponto de vista social o seu significado não é tão expressivo, porquanto se torna mais relevante o efeito ambiental negativo do que a sua contribuição para o emprego, que é também evidente.
O sector da indústria, electricidade e construção civil, asseguram emprego a cerca de 38% dos activos residentes do Concelho. Existem no município cerca de 3.000 postos de trabalho, número ainda assim inferior aos quase 4.000 activos na indústria que residem no Concelho. Os ramos da metalomecânica, da fabricação de produtos minerados não metálicos, das confecções e a indústria alimentar, asseguram mais de 80% do emprego na indústria transformadora.
in “Revista Ascensão” (2000)
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NOVAS PERSPECTIVAS
O novo Aeroporto Internacional de Lisboa a ser construído em Ota/Alenquer, que prevê um movimento de setenta e dois movimentos/hora, o que corresponde a trinta milhões de passageiros/ano, é uma obra transcendente para todos nós, na medida que se prevê a transformação radical do tecido social e empresarial de toda esta região. Com as novas infraestruturas que inevitavelmente irão surgir, vão nascer milhares de postos de trabalho, prevendo-se que só para o aeroporto, durante a sua construção, serão quatro mil; um ano depois serão mais cinco mil e quando estiver em funcionamento, serão vinte mil postos de trabalho em pleno.

EXPOSITORES
Torrado a céu aberto
(viaturas ligeiras, pesadas, equipamentos agrícolas e outros)
– Agrícola do Pinheiro
– Agro-Faria, Lda.
– Agro-Labor, Lda.
– António F.N. Prata
– António José Simões e Filha, Lda.
– António M. Severino
– António Miguel Carvalho
– Auto Agrícola Sobralense, Lda.
– Auto Diesel, Lda.
– Auto Torreense, Lda.
– Auto-Sueco, Lda.
– Auto-Teles Ferreira, Ld8.
– Carcais, Comércio de Viaturas e Barcos,
– Carlos M.R. Lopes
– Construções Florindo Martins
– Cycles Cartaxo
– Gomes e Leonardo, Lda.
– J. lnácio, Lda.
– J. M. Póvoa, Lda.
– Luís Sousa Raposo
– Manuel da Conceição Graça, Lda.
– Moto Buggy
– Motortagus – Veículos, Lda.
– Raul Ferreira Cristóvão
– Rucha e Silva, Lda.
– S.T.A. — Soc. Torreense Automóveis, Lda.
– Sigro-Torres
– Sobralpneus
– Somavil, Lda.
– Tapal, Lda.
– Toitorres, S.A., Lda.
Pavilhão Central– Abridoce (pastelaria)
-ACICA (Serviços -apoio ao empresariado)
– Adega Cooperativa da Labrugeira, CRL
– Adega Cooperativa da Merceana
– Alenpanos (artigos de bébé e enxoval)
– Antiguidades Rebelo
– Aparáguas, Lda. (motos)
– Auto Diesel, Lda. (peças auto)
– Belsolar (recuperadores de calor, lareiras, etc.)
– Coelhos Gás
– Frigicoll (ar condicionado, frigoríficos e congeladores)
– Interaves, S.A. (produtos agro-alimentares)
– M.A.Matos, Lda. (arcondicionado e ventilação)
– Maria José Pedroso (artigos de decoração)
– Mel Serra Montejunto (mel)
– Mobilar da Estalagem, Lda. (mobiliário)
– Móveis Lucílio (mobiliáno)
– Móveis Zézé (mobiliário)
– Nina Nobre (tecidos de decoração e cortinados)
– Pátio das Raízes, Lda.
– Paulo Gama Luís (painéis publicitários)
– Ratfrio (eq. refrigeraçãoeelectncidade)
– Reltrónica (fardamentos)
– Sobralpneus, Lda. (produtos eléctricos, pneus, etc.)
– Viçosus, Lda. (produtos agro-alimentares)
– Zeferino e Luís, Lda. (gás, fogões, etc.)
Módulos no exterior
– Abriluz (artigos eléctricos)
– Carloto (frutos secos)
– Dog Hotel (hotel canino)
– Francisco Batista Monteiro (material desportivo)
– J. Manquinho
– Otauto-Pisca (equipamento automóvel)
– Viveiros do Oeste
Romeira – Rés-do-chão– C.P.P.E. – Central Termoeléctnca do Carregado
– L.T.E. — Electricidade Lisboa e Vale do leio, S.A.
– Motos Cândido
Romeira – 1º. Esq.
– António Maçarico — (mat. const. civil)
– Bodice (moda)
– Cabrimotos (acessórios eequipamentos)
– Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Alenquer
– Escala 98 (projectos de arquitectura)
– João Félix Anselmo (artigos de panificação e serralharia)
– Jorge Carreira & Filho, Lda. (cafés)
– José Ferreira (caldeiras e esquentadores)
– Linguacultura (formação)
– Manuel Bento Mascarenhas (canalizações e tintas)
– Mais Informática (equipamento informático)
– Max Alumínios, Lda. (alumínios)
– Movítudo (empreendrnentos mobiliários)
– SPEEPCENTER, Lda (informática e telecomunicações)
Romeira – 1º. Dtº.-AERLIS (apoio ao empresariado)
-Célia Ribeiro (apoio ao sistema educativo, E.I.R.L.)
– Centro de Cópias Alão
– Decorlar (decorações)
-Efigénia Maria Dias (roupas e brinquedos p/ criança)
– Esmeralda Sousa (enxovais, bonecos)
– Famobal (mobiliário)
– Gás Natural
– Hiperbrilho, Lda. (limpezas)
– Jornal dAlenquer
– Mário Pereira Cartaxo (empreendimentos)
– Palmigráfica (produtos gráficos)
– Pedro Miguel Magalhães (brindes publicitários)
– Radíkal Bikes (bicicletas e acessórios)
– Severino Seguros (seguros e contabilidade)
Romeira – 2º. Esqº.– Artesanato
– Associação do Património
– Autarquias
– C.C.R.L.V.T.
– Fotografia
– Pintura
Romeira – 2º Dtº.– Artesanato
– Colectividades
– Ensino/Escolas
– Instituições de Solidariedade Social e afins

VER TAMBÉM:

XIX Feira da Ascensão: O grande desafio 

XIX Feira da Ascensão (Memorial) 
XIX Feira da Ascensão (Aclividade Económica) VOCÊ ESTÁ AQUI
Feira da Ascensão (Um relance histórico de Alenquer)
XIX Feira da Ascensão (Álvaro Pedro, Presidente da Câmara Municipal de Alenquer)
XIX Feira da Ascensão (Luís Rema, Vereador das Feiras da Câmara Municipal de Alenquer)
XIX Feira da Ascensão (Vladimiro de Matos, Presidente da Direcção da ACICA)

 

 

in Jornal D’Alenquer, 1 de Junho de 2000, p. 26

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