Alenquer: Cheias assustam
01/06/2000Alenquer
Cheias assustam
A “tromba de água” que caiu sobre a região de Alenquer, no passado dia 3 de Maio de 2000, fez estragos e voltou a pôr em sobressalto a população, sobretudo os comerciantes da baixa da Vila, ainda não totalmente esquecidos das Cheias de 1967
A água correu torrencialmente da Rua dos Guerras e do Beco de São Benedito e saltou de um lado para o outro do rio, por cima da ponte, do Largo Espírito Santo para o Largo Palmira Bastos, onde o trânsito esteve cortado devido à água que se aí acumulou. Valeu o Rio da Alenquer ter um caudal, na altura não muito alto e toda a água para ali foi correndo. Também houve inundações e desabamento de terras em Paredes.
No entanto, foi na Freguesia de Cadafais onde a água fez mais estragos. Desde inundações na própria sede da freguesia e estradas cortadas ao trânsito entre Carregado-Cadafais e Cadafais-Santana. As populações de Refugidos e Preces ficaram isoladas devido a desabamento de terras. Também houve avultados prejuízos na agricultura.
Na Freguesia do Carregado os estragos não foram muito visíveis. No entanto, houve inundações no Casal do Sarra e na Barrada, e a trovoada provocou um incêndio na empresa “Salvador Caetano”.
Em Atouguia houve incêndio numa casa particular. Na Estalagem a estrada também esteve cortada ao trânsito.
Deram apoio os Bombeiros de Alenquer, Merceana, Arruda dos Vinhos, Azambuja, Castanheira do Ribatejo e o pessoal da Câmara Municipal e das Juntas de Freguesia envolvidas, para além de muitos populares e de algumas firmas industriais.
©Hernâni de Lemos Figueiredo (2000)
Director do Jornal D’Alenquer
in Jornal D’Alenquer, 1 de Junho de 2000, p. 9
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