Câmara de Alenquer quer “combater” a crise

Câmara de Alenquer quer “combater” a crise

11/09/2013 0 Por hernani

Câmara de Alenquer quer “combater” a crise

Fornecimento de refeições, distribuição de medicamentos, dilatação da política de atribuição de bolsas de estudo para universitários, comparticipação nas rendas de casa para casais jovens e suspensão da taxa de resíduos sólidos, são algumas das medidas que a Câmara de Alenquer decidiu implementar para minorar a crise visível.

CMA_querJorge Riso, vereador do pelouro da Acção Social, convocou a imprensa local para dar conhecimento das medidas de ajuda ao combate à crise que foram aprovadas em reunião ordinária de câmara de 16 de Março de 2009. Nesta conferência de imprensa de 27 de Março, na Sala Dr. Teófilo Carvalho dos Santos, nos Paços do Concelho de Alenquer, fomos informados que a proposta de Álvaro Pedro, presidente da edilidade, foi aprovada por unanimidade e que ela contempla um conjunto de medidas para minorar os efeitos da crise que afecta o país e que se fazem sentir com maior gravidade no concelho de Alenquer. Os destinatários desta intervenção de recurso serão os jovens, as crianças, os desempregados e os imigrantes, sobretudo nas áreas da Educação, Saúde e da Alimentação, consideradas como prioritárias.
O conjunto de medidas passará pelas parcerias com algumas IPSS (Instituições Particulares de Solidariedade Social) a quem será assegurado o apoio financeiro para permitirem alimentos aos agregados familiares carenciados; pelo abrir de novas candidaturas para a atribuição de bolsas de estudo para estudantes universitários (500 euros anuais); pela integração nos escalões “A” e “B” dos alunos dos 1º., 2º. e 3º. Ciclos, cujos agregados familiares sejam considerados carenciados; pela atribuição do escalão “A”, aos agregados familiares na situação atrás referida com crianças a frequentarem o jardim-de-infância; pela atribuição aos casais jovens, até aos 35 anos, de um auxílio de 50 euros para ajuda no custeio da renda de casa; e, por fim, por uma medida que o executivo camarário pretende que seja “um sinal à sociedade”.
Para Jorge Riso, “como medida simbólica, mas com alguns custos para a autarquia, e que pretende atingir todos os cidadãos, incluindo empresas e industrias, decidimos não cobrar a taxa de resíduos sólidos urbanos a partir do próximo mês (inserida na factura da água e saneamento); ou seja, é uma medida que é abrangente, que vai para todos, é uma medida digamos de incentivo e de esperança, chamemos-lhe uma medida de boa vontade.”
Habitualmente a distribuição de refeições a famílias carenciadas, no concelho de Alenquer é assegurada pelos três bancos alimentares existentes (Santa Casa da Misericórdia da Merceana, Centro Social e Paroquial do Carregado e Irmandade do Senhor dos Passos de Alenquer), que dependem do BAN (Banco Alimentar Nacional) e que cada uma só pode assegurar refeições a 60 famílias, limite que somente o Centro Social e Paroquial do Carregado atingiu, e se não fosse esta medida da edilidade alenquerense não poderia ajudar mais famílias carenciadas. Os outros dois bancos alimentares existentes, igualmente usufruirão do mesmo apoio logo após ultrapassarem esse limite de 60 refeições que o BAN estipulou.
Quanto às outras entidades (Santa Casa da Misericórdia de Alenquer, Centro Social Paroquial Nossa Senhora das Virtudes de Ventosa, Instituto Sãozinha de Abrigada, Caritas de Ota e Caritas de Abrigada) que também fazem distribuição de bens e que recorrem à Segurança Social para esses bens, emparceirarão com a Câmara naqueles moldes, com excepção das medidas exclusivas atribuídas aos bancos alimentares.
É para as entidades com folga, em termos de vagas, que a Câmara encaminhará as famílias carenciadas a quem assegurará o financiamento de 25 euros por cada abastecimento, valor este idêntico aos bens alimentares distribuídos pelo BAN.
À Câmara caberá a avaliação e triagem da situação socioeconómica de cada agregado familiar e do seu encaminhamento para as instituições parceiras. Às entidades parceiras caberá atender as famílias encaminhadas pela Acção Social camarária, a compra e distribuição de géneros alimentares e de medicamentos. O resultado destas medidas, que são transitórias e que têm a ver somente com a crise, será avaliado em 31 de Dezembro.



Hernâni de Lemos Figueiredo
©Hernâni de Lemos Figueiredo (2009)

Director do Jornal D’Alenquer

in Jornal D’Alenquer de 30 de Março de 2009 (online)


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